OBJETIVO GERAL

OBJETIVO GERAL: Criar e fortalecer comunidades eclesiais missionárias enraizadas na Palavra de Deus e nas realidades da diocese, tendo a missão como eixo fundamental.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

COMIDI- (CONSELHO MISSIONÁRIO DIOCESANO)



      No dia 26 de maio de 2019, os membros do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) da Diocese de Zé Doca, reuniram-se na Paróquia Santa Luzia, em Santa Luzia do Paruá, para uma reunião extraordinária atendendo a uma solicitação de Dom João kot, OMI, que preocupado com a missionariedade da Igreja particular de Zé Doca, com o acompanhamento do processo das Santas Missões Populares (SMP), ao Mês Missionário Extraordinário (outubro/ 2019) e em consonância com o programa Missionário Nacional já considerado na Assembleia da CNBB, deseja um COMIDI capaz de contribuir para a animação, articulação, formação e cooperação missionária, atendendo aos apelos da Igreja.

        Na referida reunião, em comunhão com Dom João Kot viu-se a necessidade de uma maior representatividade no COMIDI, de forma que se contemplasse as Foranias que compõem a Diocese de Zé Doca, para que aconteça o tão sonhado dinamismo missionário. Nesse sentido, o novo Conselho Missionário Diocesano, chancelado por Dom João Kot, ficou composto da seguinte forma:

COMIDI EXECUTIVO
Pe. André Luís Brás Lima (Coordenador)
Pe. João Silvino Figueredo Neto (Vice-coordenador)
Etiene Soares Figueredo (1º Secretária)
Sandra Maria Silva Pinheiro (2º Secretária)
Flavio Ferreira de Sousa (Articulador)
Simony dos Santos Martins (1º Tesoureira)
Ir. Celmar Alves dos Santos (2º Tesoureira)
Edson Pereira dos Santos (Comunicação)
Werbt Chimendes Nunes (Comunicação)



EQUIPE AMPLIADA DE ASSESSORIA EXTERNA
Joab Rocha Soares
Gisélia Dourado
Gilderlan Pereira Bezerra
Maria Lucia Dias
Antônio Eronilton C. Pereira
Adriely Macedo de Lima
Bárbara Emanelle Ferro Santos
Wanderson Sousa Alves
Maria Francisca dos Anjos Silva
Nelcy Costa Moraes
Leudimar Ferreira Teixeira
José de Ribamar Nunes Pereira


segunda-feira, 27 de maio de 2019

RITO DE LEITORADO DOS CANDIDATOS AO DIACONATO PERMANENTE

        No último dia 25 de maio de 2019 na paróquia Nsa° do Perpétuo Socorro, em Governador Nunes Freire, dez candidatos ao diaconato permanente da Diocese de Zé Doca receberam o ministério de leitor. Tal ministério é recebido com a intenção de se formar auxiliar na liturgia da palavra, se tornando oficialmente um leitor da Igreja. A celebração eucarística foi presidida por Dom João Kot, OMI, Bispo da Diocese de Zé Doca.

        A escola diaconal da Diocese de Zé Doca, o Bom Samaritano, foi Instituída por Dom João Kot e já está no seu quarto ano de caminhada de estudo teológicos acerca do diaconato permanente. No final do ano passado os candidatos foram admitidos as Ordens Sacras e agora instituídos leitores. Os próximos passos serão os ritos de acolitado e com a graça de Deus, no próximo ano, o Diaconato.




































terça-feira, 21 de maio de 2019

TERCEIRO RETIRO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES




        A Forania Santa Luzia, da Diocese de Zé Doca, realizou no último final de semana - 17, 18 e 19 de maio de 2019 - na cidade de Centro do Guilherme, na Paróquia São João Batista, o seu terceiro Retiro de formação missionária, que acontecem em nível Diocesano ou Forâneo e Paroquial, como faz parte do processo formativo e vivencial das Santas Missões Populares.

      O missionário Freitas da Diocese de Caxias assessorou este terceiro retiro, que contou com a presença dos missionários de quatro Paróquias: Araguanã, Nova Olinda, Santa Luzia do Paruá, além de Centro do Guilherme, anfitriã de Retiro. 

     “Vivemos aqui um momento de muitas graças, de experiência e aprendizado. O fervor dos missionários neste terceiro retiro encantou a todos, envolvendo-nos na mística vivida neste espaço de oração. O assessor soube nos conduzir e partilhou muito da sua experiência missionária. Acreditamos que estamos no rumo certo, sempre tendo como modelo e exemplo, as primeiras comunidades cristãs”, afirmou Padre Valdeci Moreno, pároco de Centro do Guilherme.  

   Lembrando que no processo das SMP, os retiros de missionários são um momento formativo muito importante. A finalidade do primeiro retiro é conhecer de perto a missão de Jesus na Galiléia, principal fonte inspiradora das SMP. No segundo retiro se avalia os primeiros meses das SMP, em clima de celebração (louvor, perdão, súplica) aprofunda-se a importância da fidelidade e da convicção para as SMP seguirem adiante. A finalidade do terceiro retiro é avaliar a caminhada do segundo retiro até o momento, e aprofundar o sentido e o valor da conversão em nossa vida. É o momento de preparação para a grande semana missionária.













sexta-feira, 10 de maio de 2019

FELICITAÇÕES NATALÍCIAS A DOM JOÃO KOT

       

  A Diocese de Zé Doca louva a Deus pelo dom da vida de seu Pastor, Dom João Kot que celebra mais um ano de vida.


      Teu sim ao pastoreio da Diocese de Zé Doca é um sinal vivo do amor de Deus, em favor deste povo que necessita. Que nunca lhe falte o calor de nossa amizade e o apoio de nossas orações e preces.

   Parabéns Dom João Kot pela dádiva concedida a sua pessoa. Com certeza seu testemunho revigora a crença de nossas comunidades, espalhadas neste chão diocesano, em uma realidade de paz e justiça. Que a Virgem Santíssima o anime e o fortaleça a sua missão e que sua vida continue sendo, luz a nos levar ao Cristo Ressuscitado.





quarta-feira, 8 de maio de 2019

MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO



“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5)

    Suplicando a assistência do Espírito Santo, na comunhão e na unidade, nós, Bispos do Brasil, reunidos na 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, no Santuário Nacional, em Aparecida-SP, de 1 a 10 de maio de 2019, dirigimos nossa mensagem ao povo brasileiro, tomados pela ternura de pastores que amam e cuidam do rebanho. Desejamos que as alegrias pascais, vividas tão intensamente neste tempo, renovem, no coração e na mente de todos, a fé em Jesus Cristo Crucificado-Ressuscitado, razão de nossa esperança e certeza de nossa vitória sobre tudo que nos aflige.

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20)

   Enche-nos de esperançosa alegria constatar o esforço de nossas comunidades e inúmeras pessoas de boa vontade em testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo, comprometidas com a vivência do amor, a prática da justiça e o serviço aos que mais necessitam. São incontáveis os sinais do Reino de Deus entre nós a partir da ação solidária e fraterna, muitas vezes anônima, dos que consomem sua vida na transformação da sociedade e na construção da civilização do amor. Por essa razão, a esperança e a alegria, frutos da ressurreição de Cristo, hão de ser a identidade de todos os cristãos. Afinal, quando deixamos que o Senhor nos tire de nossa comodidade e mude a nossa vida, podemos cumprir o que ordena São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos!’ (Fl 4,4) (cf. Papa Francisco, Exortação Apostólica Gaudete et Exultate, 122).

“No mundo tereis aflições, mas tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).

    Longe de nos alienar, a alegria e a esperança pascais abrem nossos olhos para enxergarmos, com o olhar do Ressuscitado, os sinais de morte que ameaçam os filhos e filhas de Deus, especialmente, os mais vulneráveis. Estas situações são um apelo a que não nos conformemos com este mundo, mas o transformemos (cf. Rm 12,2), empenhando nossas forças na superação do que se opõe ao Reino de justiça e de paz inaugurado por Jesus.

 A crise ética, política, econômica e cultural tem se aprofundado cada vez mais no Brasil. A opção por um liberalismo exacerbado e perverso, que desidrata o Estado quase ao ponto de eliminá-lo, ignorando as políticas sociais de vital importância para a maioria da população, favorece o aumento das desigualdades e a concentração de renda em níveis intoleráveis, tornando os ricos mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres, conforme já lembrava o Papa João Paulo II na Conferência de Puebla (1979). Nesse contexto e inspirados na Campanha da Fraternidade deste ano, urge reafirmar a necessidade de políticas públicas que assegurem a participação, a cidadania e o bem comum. Cuidado especial merece a educação, gravemente ameaçada com corte de verbas, retirada de disciplinas necessárias à formação humana e desconsideração da importância das pesquisas.

  A corrupção, classificada pelo Papa Francisco como um “câncer social” profundamente radicada em inúmeras estruturas do país, é uma das causas da pobreza e da exclusão social na medida em que desvia recursos que poderiam se destinar ao investimento na educação, na saúde e na assistência social, caminho de superação da atual crise. A eficácia do combate à corrupção passa também por uma mudança de mentalidade que leve a pessoa compreender que seu valor não está no ter, mas no ser e que sua vida se mede não por sua capacidade de consumir, mas de partilhar.

   O crescente desemprego, outra chaga social, ao ultrapassar o patamar de 13 milhões de brasileiros, somados aos 28 milhões de subutilizados, segundo dados do IBGE, mostra que as medidas tomadas para combatê-lo, até agora, foram ineficazes. Além disto, é necessário preservar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. O desenvolvimento que se busca tem, no trabalho digno, um caminho seguro desde que se respeite a primazia da pessoa sobre o mercado e do trabalho sobre o capital, como ensina a Doutrina Social da Igreja. Assim, “a dignidade de cada pessoa humana e o bem comum são questões que deveriam estruturar toda a política econômica, mas às vezes parecem somente apêndices adicionados de fora para completar um discurso político sem perspectivas nem programas de verdadeiro desenvolvimento integral” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 203).

    A violência também atinge níveis insuportáveis. Aos nossos ouvidos de pastores chega o choro das mães que enterram seus filhos jovens assassinados, das famílias que perdem seus entes queridos e de todas as vítimas de um sistema que instrumentaliza e desumaniza as pessoas, dominadas pela indiferença. O feminicídio, o submundo das prisões e a criminalização daqueles que defendem os direitos humanos reclamam vigorosas ações em favor da vida e da dignidade humana. O verdadeiro discípulo de Jesus terá sempre no amor, no diálogo e na reconciliação a via eficaz para responder à violência e à falta de segurança, inspirado no mandamento “Não matarás” e não em projetos que flexibilizem a posse e o porte de armas.

   Precisamos ser uma nação de irmãos e irmãs, eliminando qualquer tipo de discriminação, preconceito e ódio. Somos responsáveis uns pelos outros. Assim, quando os povos originários não são respeitados em seus direitos e costumes, neles o Cristo é desrespeitado: “Todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes mais pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer” (Mt 25,45). É grave a ameaça aos direitos dos povos indígenas assegurados na Constituição de 1988. O poder político e econômico não pode se sobrepor a esses direitos sob o risco de violação da Constituição.

   A mercantilização das terras indígenas e quilombolas nasce do desejo desenfreado de quem ambiciona acumular riquezas. Nesse contexto, tanto as atividades mineradoras e madeireiras quanto o agronegócio precisam rever seus conceitos de progresso, crescimento e desenvolvimento. Uma economia que coloca o lucro acima da pessoa, que produz exclusão e desigualdade social, é uma economia que mata, como nos alerta o Papa Francisco (EG 53). São emblemático exemplo disso os crimes ocorridos em Mariana e Brumadinho com o rompimento das barragens de rejeitos de minérios.

   As necessárias reformas política, tributária e da previdência só se legitimam se feitas em vista do bem comum e com participação popular de forma a atender, em primeiro lugar, os pobres, “juízes da vida democrática de uma nação” (Exigências éticas da ordem democrática, CNBB – n. 72). Nenhuma reforma será eticamente aceitável se lesar os mais pobres. Daí a importância de se constituírem em autênticas sentinelas do povo as Igrejas, os movimentos sociais, as organizações populares e demais instituições e grupos comprometidos com a defesa dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito. Instâncias que possibilitam o exercício da democracia participativa como os Conselhos paritários devem ser incentivadas e valorizadas e não extintas como estabelece o decreto 9.759/2019.

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça” (Mt 6,33)

   O Brasil que queremos emergirá do comprometimento de todos os brasileiros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor. Queremos uma sociedade cujo desenvolvimento promova a democracia, preze conjuntamente a liberdade e a igualdade, respeite as diferenças, incentive a participação dos jovens, valorize os idosos, ame e sirva os pobres e excluídos, acolha os migrantes, promova e defenda a vida em todas as suas formas e expressões, incluído o respeito à natureza, na perspectiva de uma ecologia humana e integral.

  As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que aprovamos nesta 57ª Assembleia da CNBB, e o Sínodo para a Pan-Amazônia, a se realizar em Roma, em outubro deste ano, ajudem no compromisso que todos temos com a construção de uma sociedade desenvolvida, justa e fraterna. Lembramos que “o desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade – caritas in veritate -, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas nos é dado” (Bento XVI, Caritas in veritate, 79). O caminho é longo e exigente, contudo, não nos esqueçamos de que “Deus nos dá a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior” (Bento XVI, Caritas in veritate, 78).

  A Virgem Maria, mãe do Ressuscitado, nos alcance a perseverança no caminho do amor, da justiça e da paz.

                                     Aparecida-SP,  07 de maio de 2019.