EM CRISTO HÁ VIDA EM PLENITUDE!
"Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).
A Comemoração dos Fiéis Falecidos é uma antiquíssima tradição da Igreja Católica, onde somos convidados a rezar por todos os fiéis falecidos no dia 2 de novembro! A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Memento (lembrança) dos mortos, e no Ofício divino.
No dia de Finados a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas em sufrágio das almas dos falecidos. Essa foi uma concessão do Papa Bento XV em 1915, quando durante a Primeira Guerra Mundial, julgou oportuno estender a toda Igreja este privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.
Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha) no séc. VII e em Fulda (Alemanha) no séc. IX. A comemoração oficial dos falecidos é devida ao abade de Cluny, santo Odilon, em 998, mas, muito antes, em toda parte se celebrava a festa de todos os santos e o dia seguinte foi dedicado à memória dos fiéis falecidos. Mas o fato de que milhares de mosteiros beneditinos dependessem de Cluny favoreceu a ampla difusão da comemoração. Depois em Roma, em 1311, foi sancionada oficialmente a memória dos falecidos!
Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)
Este ano, mesmo em meio à pandemia, todas as Paróquias da Diocese de Zé Doca, celebraram o dia da Comemoração de todos os Fiéis Falecidos.
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