OBJETIVO GERAL
OBJETIVO GERAL: Criar e fortalecer comunidades eclesiais missionárias enraizadas na Palavra de Deus e nas realidades da diocese, tendo a missão como eixo fundamental.
I CONCURSO LITERÁRIO DE CONTOS E POESIA DA DIOCESE DE ZÉ DOCA
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
"Toda a humanidade tem que lutar sem cessar contra a pobreza" diz Bento XVI
Celebra-se esta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Na Audiência Geral desta quarta-feira, o papa Bento XVI saudou os que estavam presentes na Praça São Pedro, encorajando-os em seu compromisso de proteger a dignidade e os direitos dos que são condenados a sofrer a chaga da miséria, “contra a qual toda a Humanidade deve lutar sem cessar”.
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a conscientização sobre o problema e para motivar os esforços de erradicação da pobreza em todas as partes do mundo.
Em 17 de outubro de 1987, em Paris, o padre Joseph Wresinski, fundador do "Movimento Agir Todos pela Dignidade do Quarto Mundo" inaugurou, na presença de 100 mil pessoas, uma placa de pedra em memória das vítimas da pobreza. Nela, estava gravada a seguinte mensagem: "Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado”.
Na última década, milhões de pessoas saíram da pobreza, e obtiveram um melhor acesso à saúde e à educação. Todavia, apesar destes avanços importantes, há ainda lacunas críticas a serem preenchidas. O tema para o Dia Internacional de 2012 é "Pôr fim à violência que a extrema pobreza representa: promover a responsabilização e construir a paz".
Isabelle Perrin, diretora-geral do Movimente, em sua mensagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, afirmou: "É um dia para recusar o inaceitável. (...) 17 de outubro é uma data para honrar os milhões de pessoas que enfrentam o impossível, aqueles cuja coragem e cuja existência desafiam nossas certezas, nossos modos de pensar e agir”.
Nessa mesma data, os salesianos da Região Interamérica estão empenhados na 10ª reunião regional de opção preferencial. Uma semana de conferências sobre o empenho da Congregação no continente americano e a opção preferencial pelos pobres. Responsabilizar quem vive na pobreza, especialmente os jovens, é um dos principais temas discutidos durante este encontro.
SAUDAÇÃO AO NOVO BISPO DE PINHEIRO (MA)
Na manhã desta quarta-feira, 17 de outubro, a Santa Sé anunciou oficialmente a nomeação do novo bispo de Pinheiro (MA). Trata-se do padre Elio Rama, superior provincial do Instituto Missões Consolata (IMC). A nomeação ocorreu após o papa Bento XVI acolher o pedido de renúncia de dom Ricardo Pedro Paglia, por motivo de idade, conforme prevê o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico.
Padre Elio Rama nasceu na localidade da Rocinha, município de Tucunduva (RS), aos 28 de outubro de 1953. Em 1967, ingressou no antigo seminário de Três de Maio (RS). Cursou o segundo grau em Erexim (RS) e fez os estudos de Filosofia em São Paulo. Após o noviciado, emitiu os votos religiosos em 1978, e foi enviado a Roma, ao Seminário Maior dos Missionários Consolata, onde cursou Teologia. Ainda em Roma, especializou-se em missiologia na Universidade Urbaniana.
Foi ordenado presbítero em 1984, partindo no ano seguinte para as missões em Moçambique, na África, onde trabalhou por 18 anos. De volta ao Brasil, em 2002, foi reitor do Seminário Teológico do IMC, em São Paulo e atuou no Centro de Animação Missionária, em Cascavel (PR). Em 2009, foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Penha, região norte de São Paulo, função que deixou de exercer, em setembro de 2011, ao ser eleito superior dos Missionários da Consolata da Província do Brasil.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
HOMILIA
Ordenação Presbiteral de
PEDRO EDUARDO SILVA LIRA
e Ordenação diaconal de
SARIS REBEIRO VERDE
Zé Doca, 12 de outubro de 2012
2 1. Faz poucos dias a nossa Igreja de Zé Doca ordenou Presbíteros dois
jovens da nossa terra: Pe. Márcio Júnior e Pe. Elinaldo Nunes. Naquela ocasião eu
quis esclarecer para o povo de Deus alguns aspectos da vida do Padre, pois nem
sempre é bem entendida e, por isso talvez, ela seja freqüentemente criticada,
às vezes com motivos e às veze sem motivos. Em Godofredo Viana parei sobre a
grande e única tarefa di Cristo nos dias que passou aqui na terra e nossa também:
a evangelização em primeiro lugar; já em Cândido Mendes parei um pouco para
refletir sobre a disposição fundamental do Padre da Igreja católica: o serviço integral
e a disponibilidade total ao povo. Hoje gostaria fazer mais um passo nestas
reflexões para entender melhor a vida do Sacerdote e afirmar que o trabalho
dele é trabalho pastoral. De fato Cristo disse a Pedro – três vezes – e, por
ele aos Apóstolos (hoje somos nós os destinatários dessas palavras), “apascenta
as minhas ovelhas”. Estas palavras abrem a nossa vontade para o trabalho próprio
do padre e que nós chamamos de trabalho pastoral.
2.
Muitas vezes nos Evangelhos (Novo Testamento) e nas Escrituras do Antigo
Testamento, a Palavra de Deus faz referência ao pastor, às ovelhas, ao rebanho
e ao redil. A comparação insinua e indica claramente que Ele é o Pastor e as
ovelhas somos nós, os cristãos. Poucos, infelizmente, no meio do mundo que, nas
sua grande maioria, não conhece ainda o pastor, que não obedece ao pastor. Moisés
reza assim: “Ó Senhor, Deus dos espíritos... estabelece sobre a comunidade
alguém que tome iniciativas ... a fim de que a comunidade do Senhor não seja
como ovelhas sem pastor (Núm 27,16-17)
3.
Jesus se apresenta como o bom pastor e condena os que vieram antes dele
como “ladrões e assaltantes” (Jo. 10,8): de fato nem sempre os pastores foram e
são verdadeiros pastores, que apascentam com amor as ovelhas: alguns não amam
as ovelhas e, mais do que pastores, parecem com os mercenários; outros pensam
mais em si do que nas ovelhas; outros exploram; outros não defendem dos lobos; outros
ainda não curam as ovelhas doentes e feridas. Há também, a certa altura, a
vontade firme de Deus de tirar o pastoreio dos pastores-mercenários e ele mesmo
tomar conta pessoalmente das ovelhas.... para que se forme, em fim, “um só
rebanho com um só pastor”. Ele, Jesus, é
o “bom pastor que dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10,11).
4.
As indicações, quase comandos, do verdadeiro pastor aos pastores
colaboradores;
- o pastor conhece
as ovelhas e as chama pelo nome; precisa conhecer o ambiente e as condições sociais, econômicas, religiosas... numa
palavra, precisa conhecer o mundo
onde vivem as ovelhas;
- precisa curar as
doentes e feridas ou desnutridas sem descuidar das que estão passando bem; o amor para as ovelhas é a solução;
- precisa oferecer
pastos substanciosos para o rebanho: nós diríamos hoje: oferecer cursos e encontros, palestras e estudos, possibilidades de externar os seus sentimentos e
necessidades;
- precisa vigiar
para os mercenários não tomar conta do rebanho com propostas enganosas e ilusórias; a confusão é grande demais
nos nossos dias;
- precisa defender
o rebanho dos lobos sempre prontos para devorar, distrair, estragar; as ovelhas não podem e nem devem ser
exploradas, encurraladas,
obrigadas, pois são pessoas que gozam da
liberdade, dom de Deus,
respeitada por Deus mesmo e, muito mais, deve ser respeitada por nós.
- o pastor, o
sacerdote, precisa ser disposto a dar a vida para defender as ovelhas, a exemplo do Senhor Jesus Cristo, o
bom pastor; o trabalho do pastor é
trabalho de dedicação extrema e inteligente, pois não é apenas um conjunto de ações ou iniciativas postas uma ao lado da outra sem interdependência: as iniciativas devem propor
e apontar para um programa ou plano
pastoral inteligente;
- precisa
privilegiar as perdidas: deixar as 99 e procurar a que se perdeu: Jesus fez assim e foi ao encontro dos
pequenos, das prostitutas, dos pecadores,
dos doentes e afastados.
5.
Este é o trabalho do sacerdote que, evidentemente, não exclui o trabalho
de conscientização social: o Evangelho, que Cristo manda pregar e que de fato pregamos,
tem o poder de transformar a sociedade para melhor, comunicando os valores da honestidade,
da verdade, da partilha, da justiça, do respeito e do amor verdadeiro. Esses
valores são fermento: pois por eles mesmos mexem com a sociedade qualificando
os poderes dos governantes, dos legisladores, dos juízes dispensando os
sacerdotes de entrar em partidos políticos, agremiações e atividades onde
trabalham muito bem os leigos e as leigas devidamente preparados/as, usando a
capacidade e a liberdade que lhes pertence e iluminados pelo Evangelho
anunciado com a nossa ação pastoral.
6.
O nome “Pastoral” vem do cuidado que o pastor deve ter com as ovelhas
que Cristo lhe confiou. Toda atividade e iniciativa terá em vista a construção,
já aqui na terra, do Reino de Deus. Este é o grande e sublime objetivo: difícil
de ser alcançado porque comporta muito sacrifício e bastante dedicação. Mas ele
é fonte de alegria e de paz que moram em quem sente de ter cumprido com o seu
dever e ter realizado sua missão.
8.
Neste momento estão na minha frente dois jovens: o Seminarista Saris que
vai ser ordenado Diácono e o Diácono Pedro Eduardo que vai ser Ordenado
Sacerdote. Estas reflexões valem para os dois e também para nós já sacerdotes e
em pleno trabalho pastoral. Mas ninguém
desanime olhando para objetivos tão altos. Deus não costuma carregar pesos em
alguém que não tenha condições de levá-los. Jesus, o Pai e o Espírito Santos
são o nosso sustento e a nossa força. A oração dos parentes, amigos, do povo de
Deus ao qual seremos enviados somam com as nossas forças, nos dão a coragem de
que precisamos. E se a infidelidade bater à nossa porta, nós sabemos que o povo
entende e Cristo é bom, perdoa e dá força depois da caída. Esta é uma realidade
documentada milhares de vezes pelos nossos santos que veneramos e pelos santos
do nosso povo que não cansam de rezar para os sacerdotes. Olhem quanta gente
está ao vosso redor, torcendo e rezando.
10.
Na casa do Pai, a Igreja, as ovelhas encontrarão alimento em abundância
e para todas as necessidades. Os Sacramentos, que Jesus Cristo inventou, são
para sustentar, enriquecer, fortalecer a nossa vida. O trabalho pastoral leva o
cristão a descobrir os sacramentos e aproveitar a riqueza destes dons divinos.
11.
Amigos ordenandos e Sacerdotes do nosso presbitério: neste trabalho de
pastoral não irá faltar a ajuda materna de Nossa Senhora Aparecida, padroeira
do Brasil e de todos os Brasileiro. Com ela ao nosso lado nada poderá nos
vencer ou desanimar. O trabalho é muito, não fácil, mas bonito. O nosso povo
reconhece e agradece, como eu vos agradeço agora, de coração.
HOMILIA
Ordenação Presbiteral de
ELINALDO CARDOSO NUNES
Cândido Mendes, 30 de setembro de
2012
2.
O Seminário foi um momento – quero dizer: anos – de bastante reflexão,
de trabalho formativo junto com os formadores, de oração. Não sempre foi fácil
porque a formação exige também cortar na própria carne para modificar atitudes,
aceitar rumos novos, disciplina que freqüentemente mortifica a nossa liberdade
e a nossa vontade. Mas o trabalho e os resultados estão aí, na frente do povo
de Deus. Nos pareceu a nós e nos parece que o Espírito Santo aprova e aprovou
os resultados, que ainda não terminaram e estão ainda imperfeitos, mas estão
bem encaminhados: todos sabemos que a formação de todos nós é contínua e só
termina com a morte. Aí será o bom Deus que nos aprovará na nossa formação e no
nosso trabalho. Mas um trabalho bonito e sério foi feito no Seminário: é o que
nos alegra e dá a garantia humana e moral da preparação em vista do Sacerdócio.
3.
Ontem foi o Márcio Junior que se tornou Padre; hoje é a vez do
companheiro dele Elinaldo a ser Ordenado. Estão cheios de poderes: consagrar a
Eucaristia, perdoar os pecados, ser anunciadores da Palavra de Deus... cheios
também de deveres: oração que se concreta na reza do Ofício Divino rezado todos
os dias para eles mesmos, para os fiéis e para a Igreja toda; trabalho
desinteressado; dedicação total e irrestrita ao povo a eles confiado pela
Igreja. Não faltará a ajuda de Deus, do Espírito Santo que continua trabalhando
de forma incansável na Igreja. Não faltará a amizade sacerdotal do Presbitério,
quer dizer do Bispo e dos outros Padres da nossa Diocese. Não faltará a oração
constante do povo de Deus das Paróquias, dos Seminários, Religiosos/as e dos
familiares. Por isso dá para começar esta caminhada, confiar nos bons
resultados... tudo para a Maior Glória
de Deus, como dizia Santo Inácio de Loyola.
4.
Se ontem à noite, na homilia pela Ordenação do Padre Márcio Junior aqui
presente, eu quis frisar a dimensão mais importante do sacerdote da Igreja
Católica, que é a evangelização, hoje gostaria me deter sobre a atitude
essencial do Sacerdote, atitude que faz dele o verdadeiro sacerdote de Cristo
que imita o Mestre e se torna ele mesmo um “alter Christus”, um outro Cristo.
- Estou me
referindo à atitude essencial do sacerdote: o serviço, a disponibilidade, o
sentir com os fiéis as mesmas dores e as mesmas alegrias.
- Estou me
referindo ao fato que o Sacerdote não é tal para si mesmo, e sim para o povo.
- Estou me
referindo ao fato que o Sacerdote não pode e não deve viver isolado, ilhado,
preocupado apenas em si e nos seus
interesses. Ele é feito para os outros. São Paulo, na I Coríntios, 3,5 escreve:
“Pois o que é Apolo? O que é Paulo? Não passam de servidores, pelos quais
chegastes à Fe”. Numa palavra: o Sacerdote é servidor do Evangelho.
6.
Na I Cor: 4,1-16 Paulo escreve: “Irmãos, que todo mundo vos considere
como servidores de Cristo e administradores
dos mistérios de Deus. A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis... Irmãos, apliquei esta doutrina a mim e a Apolo, por causa de
vós, para que o nosso exemplo vos ensine a não vos inchar de orgulho, tomando o
partido de um contra outro... O que tens que não tenhas recebido? Mas, se
recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses
recebido?... Escrevo-vos tudo isso, não com a intenção de vos envergonhar, mas
para vos admoestar como meus filhos queridos...”
7.
Qualquer atividade pastoral e
evangélica ela deve ser encharcada de espiritualidade bíblica; ela deve
transmitir as verdades do Catecismo da Igreja Católica. Ele, Elinaldo, se
preparou para ser lançado no meio do povo com um espírito e uma formação que possa
ajudar o povo a se tornar ele também servidor, altruísta, compartilhador das
dores e alegrias dos outros.
9.
A composição, que vou propor, diz, em forma muito poética e com poucas
palavras, quem é, quem deve ser o Sacerdote. É um texto manuscrito do século
XI, mais ou menos 800 anos atrás, mas válido até agora e para sempre.
O SACERDOTE
Um sacerdote deve ser
ao mesmo tempo pequeno e grande,
nobre de espírito,
como de sangue real,
simples e natural,
como de raiz sertaneja,
um herói da conquista
de si mesmo,
um homem que lutou com
Deus,
uma fonte de
santificação,
um pecador que Deus
tenha perdoado,
de seus desejos o
senhor,
um servidor dos
tímidos e fracos,
mas se curva diante
dos pobres,
discípulo de seu
Senhor,
guia de seu rebanho,
um mendigo de mãos
generosamente abertas,
um portador de
inúmeros dons,
um homem no campo de
batalha,
uma mãe para confortar
os doentes,
com a sabedoria da
idade
e a confiança de um
menino,
voltado para o alto,
os pés na terra,
feito alegria,
revestido de gratidão,
especialista do
sofrer,
longe de toda inveja,
visionário profeta,
que fala com
franqueza,
um amigo da paz,
um inimigo da inércia,
fiel para sempre...
Assim tão diferente de
mim!
(Manuscrito medieval)
HOMILIA
Ordenação Presbiteral de
MÁRCIO JUNIOR DE JESUS SODRÉ
Godofredo Viana, 29 de setembro
de 2012
– a caminhada
percorrida, durante 8-10 anos, pelos jovens chamados à vida sacerdotal e que se
prepararam e formaram em vista do sacerdócio;
- as dificuldades
encontradas: como foram vivenciadas, enfrentadas e superadas com a ajuda dos
formadores, dos companheiros e, sobretudo, do Espírito Santo;
- neste momento, mais
do que para os sacerdotes aqui presentes, estou refletindo junto com o povo de
Deus, que está aqui reunido e deseja conhecer melhor e aprender melhor. Os
Sacerdotes estão ao par do sentido desta celebração porque a estão vivendo no
dia-a-dia, quem mais anos quem menos anos e, penso eu, com alegria, como se
fosse hoje o início do seu sacerdócio. Foi um “sim” dado conscientemente e que
vai valer pela vida toda;
- afinal: o que quer
dizer chegar a ser Ordenado Ministro de Deus como Sacerdote? Todos nós sabemos
que este acontecimento da Ordenação não modifica o caráter, a personalidade; a
Ordenação não faz deste jovem um santo embora o ser santo seja uma exigência
importante na vivência deste Ministério;
este trabalho é feito no tempo dos estudos, do Seminário e da formação (e são
oito anos ou mais!!). A Ordenação de hoje apenas dá poderes extraordinários e
sobrenaturais a Márcio Júnior, como: perdoar os pecados, celebrar a Eucaristia,
administrar e dirigir a comunidade.
Proponho alguns
textos que evidenciam e enaltecem a missão do Sacerdote: a missão de
evangelizar em primeiro lugar:
* Pertinente a
escolha da leitura de Jeremias 1,4-9: “...Não tenhas medo deles, pois estou
contigo para defender-te....Eu ponho minhas palavras na tua boca...”
* Lc 4,44: “...eu
devo anunciar a boa-nova do reino de Deus também a outras cidades, porque para
isso é que eu fui enviado...”
* Lc 5,3: “Depois,
sentou-se e, da barca, ensinava as multidões”
* Jesus aplica a
si mesmo as palavras lidas na Sinagoga de Nazaré: Lc 4,18-19: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque
ele me consagrou com a unção para anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me
para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista;
para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor...”
*por isso mesmo também nos enviou a evangelizar, antes
de tudo: “Ide pelo mundo inteiro, anunciar a todos a boa-nova e batizai a todos
em nome do Pai... Eis que eu vos envio
como ovelhas no meio dos lobos... Cristo
nos lança no mundo para anunciar a todos que o Reino de Deus está próximo. O risco é grande, mas a aposta
é bem superior e compensa qualquer
sacrifício e dificuldade.
- Atos dos Apóstolos: 5,41-42: “Os apóstolos saíram do
Conselho, muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por
causa do nome de Jesus. E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de
Jesus Cristo”.
3.
Encontrei algumas frases que dizem a grandeza do sacerdote e as
dificuldades do trabalho no meio do povo. Elas não são poesia, nem fantasia,
sentimentalismo em vista de uma comoção barata.
O SACERDOTE
O Sacerdote vive
e opera no mundo, mas não pertence ao mundo.
Ele é filho dos
homens,
mas tem a autoridade de fazer os homens ”filhos de Deus”.
Ele é (deve ser)
pobre,
mas tem o poder de comunicar aos irmãos riquezas infinitas.
É servo, mas na sua frente ajoelham-se
os Anjos.
É mortal, mas tem a tarefa de
transmitir a imortalidade.
Caminha sobre a
terra,
mas seus olhos estão fixos ao céu.
Colabora ao
bem-estar dos homens, mas não os tira da meta final que é o Paraíso.
- Ele pode fazer
coisas
que nem Maria e os Anjos podem fazer: pois ele celebra a Eucaristia e perdoa os
pecados.
Quando celebra, está uns degraus mais alto,
mas sua ação alcança o céu.
Quando perdoa, revela a potência de Deus,
que perdoa os pecados e devolve a vida.
Quando ensina, propõe a Palavra de Jesus:
“Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida”
Quando ora para nós, o Senhor o escuta,
porque o constituiu “Pontífice”, isto é ponte que une Deus e os irmãos.
Quando o acolhemos, se torna o amigo mais sincero
e fiel.
- Ele é o homem mais amado e mais incompreendido;
o mais procurado e o mais recusado.
É a pessoa mais criticada, porque
precisa confirmar com o seu exemplo a autenticidade da mensagem.
É o irmão
universal,
cuja tarefa é apenas a de servir, sem nada querer de volta.
- Se ele é santo, nós o ignoramos;
Se é medíocre, o desprezamos.
Se é generoso, o exploramos;
Se é “interesseiro”, o criticamos.
Se estamos na
necessidade, o procuramos;
Se acabam as
necessidades, o esquecemos.
- Somente
quando nos será tirado compreenderemos quanto nos era indispensável e precioso.
“Se eu
encontrasse ao mesmo tempo um Anjo e um Sacerdote, cumprimentaria primeiro o
Sacerdote, pois ele é “um outro Cristo” (São Francisco de Sales)
Efésios,
4,11-13:
“Cristo
instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como
evangelistas, outros, enfim, como pastores e mestres. Assim, ele
capacitou os santos para o ministério, para
edificar o corpo de Cristo, até que cheguemos todos juntos à unidade da fé
e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de
Cristo em sua plenitude”.
Efésios,
2,19-22:
“Já
não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da
família de Deus. Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os
apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. É nele
que toda construção se ajusta e se eleva para formar um Templo santo no Senhor.
E vós também sois integrados nesta
construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito”.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
HISTÓRICO DO DIÁCONO QUE SERÁ ORDENADO PRESBITÉRIO E DO SEMINARISTA A DIÁCONO NESTE FERIADO DIA 12
PEDRO EDUARDO SILVA LIRA
Nasceu aos vinte e nove de Junho de 1986, em Zé Doca – MA. É o segundo dos três filhos do casal Francisco Edilson de Oliveira Lira e Maria das Graças Silva Lira.
Em 12 de Dezembro de 1998, foi batizado solenemente por D. Walmir Alberto Valle, tendo como padrinhos, o casal Hermínio Freire da Silva Filho e Ana Lúcia Alves de Oliveira Freire. A sua primeira comunhão se realizou na capela Nossa Senhora Imaculada Conceição em Zé Doca – MA. Foi crismado nesta Catedral Diocesana em 03 de Junho de 2001 por D. Walmir Alberto Valle.
Iniciou os estudos em 1992 e concluiu o Ensino Médio em 2003, pelo Instituto Fundamental Brasileiro.
Sendo Acólito e Vocacionado nesta Paróquia Santo Antônio e orientado pelo seu Pároco Pe. Sebastião Lima Duarte, hoje Bispo de Viana, Pedro Eduardo ingressou no Seminário Menor Sagrada Família em Zé Doca no dia 26 de Janeiro de 2002, onde realizou sua formação para ingressar no Seminário Maior Dom Guido Maria Casullo em São Luís. De 2004 a 2007 realizou a sua Licenciatura Plena em Filosofia na cidade de São Luís do Maranhão. E de 2008 a 2011, realizou os estudos do Bacharelado em Teologia na cidade do Rio de Janeiro, residindo no Seminário Arquidiocesano de São José. Atualmente, realiza seu estágio pastoral em Boa Vista do Gurupi com o Pe. José Raimundo da Silva. E ordenado diácono dia 20 de abril do ano corrente na Catedral de Santo Antônio.
SARIS RIBEIRO VERDE
Nasceu aos vinte e dois de Abril de 1984, em Governador Newton Bello – MA. É o quinto dos seis filhos do casal Antonio José Ribeiro Verde. É irmão do Padre Antônio Máximo Ribeiro Verde e da Religiosa Irmã Jardiane Ribeiro Verde.

Iniciou os estudos em 1994 e concluiu o Ensino Médio em 2004, pelo Instituto Fundamental Brasileiro em Zé doca- MA.
Sendo Vocacionado, trabalhando na pastoral da Criança, pastoral da Juventude e Acólito na Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição orientado pelo Pároco Pe. Raimundo Pereira de Sousa Almeida, e pela religiosa Irmã Silvia, Saris Ribeiro Verde ingressou no Seminário Menor Sagrada Família em Zé Doca no dia 26 de Janeiro de 2002, tendo como formador Pe. Cosmo de Sousa Almeida, onde realizou sua formação para ingressar no Seminário Maior Dom Guido Maria Casullo em São Luís – MA. De 2004 a 2007 realizou a sua Licenciatura Plena em Filosofia na cidade de São Luís do Maranhão. E de 2008 a 2011, realizou os estudos do Bacharelado em Teologia em São Luís, no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA). Desde o início do ano de 2012, está realizando seu estágio pastoral na Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição em Maracaçumé com o Pe. Alvelino da Silva Santos.
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