COMPAIXÃO: O RITMO DO BOM SAMARITANO
Elaine Alves da Silva Melo
Pelos trilhos da poeira, sob o sol radiante,
O Bom Samaritano, coração vibrante,
Seu passo ressoava, um ritmo solidário,
Na partitura da compaixão, um gesto necessário.
Na estrada da vida, onde a esperança é rara,
Encontrou um viajante, ferido à beira da cara.
Sem hesitar, estendeu a mão, como acorde sincero,
Comprometido com a melodia do companheirismo verdadeiro.
Suas mãos, qual suaves acordes de cura,
Óleo e vinho, notas que aplacam a amargura.
Carregou-o nos ombros, qual dança da empatia,
Levou-o à estalagem, em busca de harmonia.
No compasso do amor, sem olhar a quem,
Superou barreiras, criando laços além.
O Bom Samaritano, uma melodia celestial,
Na sinfonia da compaixão, um tema imortal.
Que possamos, como ele, seguir o compasso,
Estendendo mãos, criando um laço.
Na melodia da vida, ser luz a brilhar,
Celebrando o amor, um ritmo a pulsar.
Este poema foi recitado por Rhâmilla, no vídeo abaixo:
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